sábado, 12 de janeiro de 2019

Sobre a ciência e a fé



Inicio 2019 com uma reflexão do texto de Rubem Alves.,,

“Temos dois olhos. Com um, vemos as coisas do tempo, efêmeras, que desaparecem. Com o outro, vemos as coisas da alma, eternas, que permanecem”, assim escreveu o místico Ângelus Silésius. No consultório do oftalmologista estava uma gravura com o corte anatômico do olho. Científica. Verdadeira. Naquela noite, o mesmo oftalmologista foi se encontrar com sua bem-amada. Olhando apaixonado os seus olhos e esquecido da gravura pendurada na parede do seu consultório, ele falou: “Teus olhos, mar profundo ...”. No consultório ele jamais falaria assim. Falaria como cientista. Mas os olhos da sua amada o transformaram em poeta. Cientista, ele fala o que vê com o primeiro olho. Apaixonado, ele fala o que vê com o segundo olho. Cada olho vê certo no mundo a que pertence. O filósofo Ludwig Wittgenstein criou a expressão “jogo de linguagem” para descrever o que fazemos ao falar. Jogamos com palavras... Veja esse jogo de palavras chamado “piada”. O que se espera de uma piada é que ela provoque riso. Imagine, entretanto, que um homem, em meio aos risos dos outros, lhe pergunte: “Mas isso que você contou aconteceu mesmo?”. Aí você o olha perplexo e pensa: “Coitado! Ele não sabe que nesse jogo não há verdades. Só há coisas engraçadas”. Vamos agora para um outro jogo de palavras, a poesia: “(...) e, no fundo dessa fria luz marinha, nadam meus olhos, dois baços peixes, à procura de mim mesma”. Aí o mesmo homem contesta o que o poema diz: “Mas isso não pode ser verdade. Se a Cecília Meireles estivesse no fundo do mar ela teria se afogado. E os olhos não são peixes ...”. Pobre homem... Não sabe que a poesia não é linguagem para dizer as coisas que existem. É jogo para fazer beleza. A ciência também é um jogo de palavras. É o jogo da verdade, falar o mundo como ele é. Acontece que nós, seres humanos, sofremos de uma “anomalia”: não conseguimos viver no mundo da verdade, no mundo como ele é. O mundo como ele é é muito pequeno para o nosso amor. Temos nostalgia de beleza, de alegria e – quem sabe? – de eternidade. Desejamos que as alegrias não tenham fim! Mas beleza e alegria, onde se encontram essas “coisas”? Elas não estão soltas no mundo, ao lado das coisas do mundo tal como ele é. Elas não são, existem não existindo, como sonhos, e só podem ser vistas com o “segundo olho”. Quem as vê são os artistas. E se alguém, no uso do primeiro olho, objeta que elas não existem, os artistas retrucam: “Não importa. As coisas que não existem são mais bonitas” (Manoel de Barros). Pois os sonhos, no final das contas, são a substância de que somos feitos. [...] É no mundo encantado de sonhos que nascem as fantasias religiosas. As religiões são sonhos da alma humana que só podem ser vistos com o segundo olho. São poemas. E não se pode perguntar a um poema se ele aconteceu mesmo... Jesus se movia em meio às coisas que não existiam e as transformava em parábolas, que são estórias que nunca aconteceram. E, não obstante a sua não existência, as parábolas têm o poder de nos fazer ver o que nunca havíamos visto antes. O que não é, o que nunca existiu, o que é sonho e poesia tem poder para mudar o mundo. “Que seria de nós sem o socorro do que não existe?”, perguntava Paul Valéry. Leio os poemas da Criação. Nada me ensinam sobre o início do universo e o nascimento do homem. Sobre isso falam os cientistas. Mas eles me fazem sentir amoravelmente ligado a este mundo maravilhoso em que vivo e que minha vocação é ser seu jardineiro... Leio a parábola do Filho Pródigo, uma estória que nunca aconteceu. Mas ao lê-la minhas culpas se esfumaçam e compreendo que Deus não soma débitos nem créditos...
Dois olhos, dois mundos, cada um vendo bem no seu próprio mundo...Aí vieram os burocratas da religião e expulsaram os poetas como hereges. Sendo cegos do segundo olho, os burocratas não conseguem ver o que os poetas veem. E os poemas passaram a ser interpretados literalmente. E, com isso, o que era belo ficou ridículo. Todo poema interpretado literalmente é ridículo. Toda religião que pretenda ter conhecimento científico sobre o mundo é ridícula. Não haveria conflitos se o primeiro olho visse bem as coisas do seu lugar, e o segundo também as visse do seu lugar. Conhecimento e poesia, assim, de mãos dadas, poderiam ajudar a transformar o mundo".

(ALVES, Rubem. Pimentas: para provocar um incêndio, não é preciso fogo. São Paulo: Planeta 2014. Adaptado).

Rubem Azevedo Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 — Campinas, 19 de julho de 2014) foi um psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Foi autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis. É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos. É um dos fundadores da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil. Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

“Diversidade das Raças Humanas” X Quando o preconceito é mascarado

Ontem[13/02/17] fui convidada por uma Instituição X para realizar uma palestra com o tema: “Diversidade das Raças Humanas”. 

A Instituição realiza sempre seminários com profissionais de áreas diversas, mas não possui cunho ou defesas religiosas. Simplesmente são adeptos do amor ao próximo e tem como trabalho desenvolvido a realização de palestras ecumênicas para a comunidade. É uma Instituição aberta e muito ética a qualquer forma de crença, por isso mesmo não há intervenções das direções nos temas solicitados que são escolhidos pela comunidade (povo) com base no que eles veem ou vivenciam em redes digitais, informacionais e sociais.

Pois bem, considerando os relatos das polêmicas de redes e desconexões desumanas de criaturas diversas, mas em específico, quanto às apologias ao ódio, inclusive, em alto nível de pessoas ditas religiosas [até de carteirinha], o meu desafio foi responder as questões discutidas em um público enorme e diverso de duas comunidades.

Seguindo a solicitação das comunidades utilizei a referência: “livro dos espíritos” cujo objetivo foi  intercalar as discussões solicitadas com um outro palestrante que utilizou como referência: a "Bíblia Sagrada".

Realizamos a palestra em trinta minutos e tivemos mais trinta para responder as perguntas realizadas pelas comunidades e profissionais convidados à bancada. Dentre as perguntas realizadas para discussões duas delas quase me fez pensar em desistir da humanidade....

Pergunta de um participante que definirei de “Sujeito Y”: -“Professora, o que a senhora acha dos gays e lésbicas? Sem preconceito, mas ninguém aguenta mais. Essas criaturas estão demais.”

Resp: Os homossexuais, mulher ou homem no sexo concebido (nascido),conforme aprendemos socialmente continuam sendo criaturas humanas e filhos de Deus. Não há diferença ao meu ver. Comprovadamente são concebidos como “uma obra perfeita do criador”, já afirma o livro dos espíritos. A outra questão é: O que eu acho deles? São carinhos@s, perfumad@s, inteligentes e ótim@s amig@s. Não posso afirmar que estão demais, mas, sem dúvida, eles são lindos e eu os adoro!

2- “A senhora está defendendo a opção deles?”

Resp: A orientação deles deve ser respeitada. Qual é a dificuldade em não respeitá-los?

Resposta do“Sujeito Y”: A senhora é casada e mãe, não é? Imagine um homem deitado na cama com outro homem e uma mulher na cama com outra mulher? Não sou preconceituoso, mas não aceito que um homem use o ânus para tal coisa e as mulheres que usam aquelas coisa lá, pelo amor de Deus! Não, não aceito isso. Isso é doença e aberração.

[Silêncio e espanto de alguns e aplausos de alguns adeptos de pensamento]

Respirando fundo respondi: Senhor Y, sou casada e mãe, mas isso não muda em nada minhas concepções sobre as diversidades humanas, pelo contrário, ser mãe e esposa me ajuda a enxergar além dos meus olhos físicos. Que por sinal são imperfeitos. Mas, vamos lá, as referências apontadas em nossa discussão não afirmam nenhum tipo de doença, patologias enfermas que reporte a aberração quanto a gêneros. Mas, gostaria que o senhor respondesse uma pergunta, se for possível, claro: 

-Se à sua indignação está pelo fator “do que acontece na cama”, gostaria de saber se a forma de amor entre quatro ou mais paredes é de costume seu publicar. Se sim, o senhor publicaria se pratica sexo anal, oral, sanduíche, tribal, etc, ou se usa brinquedos (fetiches) com a sua digníssima esposa? 

Sr. Y: "Essas coisas a gente que é homem, de verdade, não fala pra ninguém de jeito nenhum".

Continuei....  Correto Sr.Y. 

Então analisemos a situação.... Se o Sr. pratica, mas  não publica, provavelmente é porque ambos se satisfazem e é problema de foro íntimo de vossos senhores, ou o senhor afirma que a escolha da prática é uma doença e aberração que precisa ser abolida? Será, senhor Y, que realmente interessa a sociedade o que acontece entre os gêneros em suas formas de amar se fazemos parte dessas “diversidades das raças humanas”? Ou será que o nosso preconceito e rótulo, ao que desconhecemos do próximo, é o que de pior temos dentro de nós?

[Não entendi, mas houve um momento de silêncio e nenhuma resposta foi dada ao "problema"...] Assim como tiveram rostinhos que sorriam e um público(mesa e demais)que aplaudiam de pé...

Palestra cooperativamente finalizada... 


Referência



terça-feira, 9 de agosto de 2016

Enxergar com o cérebro


(Google imagem, 2016)
Na atualidade, grande parte das aproximações ou simpatias são dotadas de interesses, as relações “amigáveis” ou de “companheirismos diversos” se estabelecem à meras casualidades, portanto, são abortados antes a germinação, ou, em raros casos, quando começam a germinar evitando, assim, possíveis frutos.

Assim percebemos a frieza, a arrogância de indivíduos que, mesmo numa dimensão compreensível de conhecimento mais humanizado conduz a vida sobre as sombras das relações efêmeras. Como afirmou Jack Welch: "A distância entre autoconfiança e arrogância é quase imperceptível”.

Sou fã, simplesmente apaixonada, por pessoas humanizadas que assume diante de qualquer contexto o que é de verdade, que não usa máscaras e consegue equilíbrio para administrar o que pode ser imperceptível, o que sente, e sabe cultivar as boas sementes.

Eu amo ser quem sou. Tenho um orgulho imenso de minhas raízes que sempre buscam fazer o bem sem interessar a quem. Sim, eu sou amável e não tenho vergonha de assumir esse sentimento em meio a tantos: faz de conta da vida real.

Amo e acho saudável poder sentir o pulsar e vibrar das emoções que adrenalina minha condição de ser humano, que não teme a semente do bem que germina, que não se envergonha do sentimento e de declarar sem pudor.

Não me prendo, simplesmente, me permito amar, querer, flutuar, sentir, e às vezes, quem sabe, sonhar.

Amo e essa essência faz despertar a cada amanhecer de minha vida terrena sorrisos e alegria de existir, mesmo em meio as turbulências e inevitáveis decepções da arrogância alheia.

A minha vibração será sempre a vida em equilíbrio, ao que é belo, cativante, e o que compreendo o que me conduz a sempre recomeçar, criar, co-criar, reviver e reinventar.

Nossa vida é curta demais para apegos desnecessários e holofotes descompensados revestidos de inteligências. Por isso prefiro o pensamento vivo da Cecília Sfalsin, porque sabe enxergar devidamente com o cérebro:

A gente pensa que tem vida longa, e não, não temos, tudo acontece em uma fração de segundos, e nem sempre temos tempo pra dizer e fazer tanta coisa que a gente não disse, que a gente não fez. Ame, perdoe, viva, agradeça, e não perca um só minuto com aquilo que não te faça florescer por dentro, não se alimente daquilo que não faz bem ao seu coração, não se prenda ao ódio, a falta de perdão, ao rancor, mas se queira bem, e faça o bem também. Desta vida, nada se leva, e o que fica são as sementes do que a gente plantou sendo geradas no coração de quem a gente muito amou e muito valorizou.


O cérebro interpreta as imagens/informações vindas da retina e as decodifica, ou você é ponto de equilíbrio ou o perde aleatoriamente.

Quando tomarmos a consciência que enxergarmos com o cérebro, embora, muitos não o usem devidamente, compreenderemos o que fazemos ao outro.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Identificação

Exatamente assim....

Já fui criança, menina, adolescente e precocemente me tornei mulher. Passei anos presa a uma educação internalizada que embrulhava.... Mas....

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos. 
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n'Ele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.

Durante muito tempo eu fiquei preocupado[ preocupada] com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

(Padre Fábio de Melo)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Vivenciar Práticas sem Apegos, é Discernimento.

Vivenciar a prática ao adquirir a teoria, nada tem a ver com decepção a Codificação Espírita. Possa ser que tenha a ver, com a conduta e escolha de cada indivíduo se portar, no meio espírita. E por quê? Esperamos sempre mais consciência e equilíbrio daqueles que conhecem, ou dos que dizem estar antenados a espíritos mais superiores. Também daqueles que, estão mais envolvidos com os trabalhos espirituais para o Cristo e, não para pessoas. Analisemos o discernimento do locutor neste vídeo:

A chamada do vídeo para quem não faz uma leitura interpretativa coerente, já é uma forma de julgamentos sobre aquelas pessoas com super ou extremas opiniões formadas.  Ops! Pergunta que não quer calar: desde quando espíritos superiores condenam opiniões formadas?

Nos escritos da codificação (pesquisa de Kardec) o objetivo foi conduzir seres reflexivos, conscientes e de total uso da razão em suas ações, para alcançar, um dia, longo ou curto prazo de reencarnações, a provável e estimada "perfeição". Tanto é, que, em toda a codificação é lícita: “Kardec afirmou que, se um dia a ciência provar que o espiritismo está errado, devemos ficar com a ciência”. Em outras palavras: Quando não souber caminhar, decidamos pela ciência. 

O que seria da doutrina espírita sem a ciência e a filosofia já que, não é UMA religião, mas religião? E, por que é religião?  Porque estuda a reforma intima.  

*Notas para reflexão:

#Espíritas ou simpatizantes: não estamos condenando o codificador quando mencionamos tamanha vulnerabilidade ao afirmamos que, não podemos ter opiniões formadas? 
As Concepções formadas, devemos aos estudos científicos.
O que seria de um pesquisador sem suas inferências nas pesquisas? Kardec não foi diferente, inclusive foi cético. Através da compreensão e comprovações nas análises com os estudos dos espíritos foi possível afirmar e reafirmar que, nenhum histórico dos fenômenos espirituais, transcrito originalmente em Francês, nas pesquisas realizadas por Kardec e, publicados em periódicos científicos impõe ou aliena ninguém. Pelo contrário, são históricos de pesquisas com leituras que fluem. 

Portanto, vale a pena interpretar e usar a razão em cada menção, quando se pensar uma pesquisa. Principalmente, se refletirmos a teoria socrática: "ironia e maiêutica", traduzida por Sócrates: "não se deixe alienar! Pergunte! Busque! Pesquise! Estude!” Enfim, somos aprendizes!!

Tenhamos a consciência que, quando mencionamos absurdos generalizados como: " Aos leitores com opiniões formadas", "Aos acadêmicos e pesquisadores" ...Condenamos, por tamanha ignorância, toda uma doutrina que tem base em pesquisas. 

Afinal, como se dar um corpo de voluntariado, se não pela condição de amor, bondade ao que faz e, seus requisitos intelectuais se, assim for, pertinente, para ajudar o  próximo? 

Reconhecer palavras impróprias que apontam e julgam os "irmãos" que pensam o mesmo fim, também é engolir o orgulho, a soberba, a ingratidão.

Um dos incômodos, mais frequentes, na Doutrina Espírita?

O uso de nomes de espíritos celestes, benevolentes, superiores (mentores espirituais onde não existe). É mais sério do que possamos imaginar. Em todas as leituras que realizei em Kardec, é claro e lícita a sua seriedade, pois, nunca brincou em suas pesquisas. Pelo contrário, como pedagogo crítico era questionador e visto por desconfianças a cada 
análise

Nunca permitiu inferência que não fosse reflexiva n constatada. Portanto, é imaturo brincar com o científico quando o mesmo é embasado em todo um arcabouço filosófico. Kardec dispensa o conhecimento do senso comum e parte do filosófico para o cientifico, somente  
após as conclusões analisadas ele aferiu o conhecimento religioso.   

Se não somos capazes de lidar com o conhecimento comprovado, paremos de usar nomes de espíritos onde não tem e comecemos a ouvir e internalizar melhor nossas aprendizagens. Temos dois hemisférios neurológicos que convergem e divergem.
 

Vamos aprender a (des) alienar?

É por esses questionamentos trazidos na codificação espírita que, muitas situações nos trazem reflexões inadiáveis algumas delas:

1-Quantas pessoas voluntárias em Instituições Religiosas diversas sofrem decepções com condutas de supostos colegas que, juram está em seus terreiros domésticos? 

2- Quantos tratam e julgam, irracionalmente, como se tivessem em seus convívios diários, com entes familiares que não se suportam? 

3-Outros estão tão donos dos locais, que se sentem tão loucamente empossados do ambiente que, conseguem usar soberbas trabalhistas cotidianas? 

4-Criaturas de Deus? Sim. Mas que não mudam suas mentes em nenhum ambiente. Minha doce e sutil conclusão é que são iguais em todos os lugares e que, só mudam a intensidade do veneno. Uns usam máscaras firmes e outros afrouxam. E, tem aqueles que a máscara tão firme que, parece real.  E, para que servem as máscaras? Alguns usam para impor algo sem se quer, ter a noção equilibrada que, são meros voluntários em comum tentando quebrar as máscaras impregnadas. 

Que o poder, em todas as circunstâncias da vida, ganha força já sabemos.  Só que, em se tratando da queda da irracionalidade aprendamos, será sempre maior ou pior. Quem tem uma base, não deve declinar-se no orgulho. 

Refletindo Paulo de Tarso: [...]
"Tudo me é lícito". Mas, tudo me convém? 

Atitudes de amor que prevaleça o bom senso são uma das formas do uso da razão do ser humano, e não precisa ser Espírita para isso. Basta o bom senso: 
“não farei com o outro, o que não gosto que me façam". Sentem o impacto?

4- Quando muitos não conseguem fazer essa triste e sombria relação, tratam os voluntários com dois pesos e duas medidas. Analisemos a contradição: não deveria ser de igual valor? 

O tratamento mal educado e como se fossem seus subalternos. Eu, particularmente, consigo ate pensar um estilo. E tipo- estilo pátria amada superior terrena: "eu mando", "eu decido", "eu posso", "eu quero e tem que ser assim". 

Cadê o amor? E, o diálogo? Desde quando cabrestos foram aceitos? Em que década estamos? Reflitamos um pouco mais! 

Continuemos o diálogo caloroso...

Penso sempre que, não devemos internalizar ações adversas de criaturas que buscam nas suas imperfeições, machucar o outro com grosserias, e julgamentos vãos, tão pouco com as línguas felinas de acusações e palavras sem fundamentosTerríveis chacotas e bumerangues! 

Os bumerangues servem para mostrar que tudo que vai, volta com a mesma intensidade. Mas como diria as leis de Newton: "tudo depende da intensidade". Como alvo de apontamentos e julgamentos.

Na dimensão da vida aprendemos que nem sempre o arremesso bate como possam desejar. Pois, atitudes disseminadas nesses níveis dizem respeito à ausência de caráter.
Toda culpa de pessoas com péssimas condições de caráter apontam impiedosamente, para algo sobrenatural. Nunca me convencerão! Aprendi de onde vim que, situações geradoras de mal-estar aqueles que fazem e pensam no bem, é coisa de gente que não presta e não tem o que fazer. Bumerangues! E, na pior das hipóteses não conseguem enxergar o mal que irradiam em suas prepotências de caráter. 

Conclusão sem medo de errar: 
Nada tem a ver com as ações espirituais. 

Base científica:
 
Leis de Newton é uma expressão designada às três leis que possibilitam e constituem a base primária para compreensão dos comportamentos estático e dinâmico dos corpos materiais, em escalas que seja celeste, quer seja terrestre. As três leis foram formuladas pelo físico inglês Isaac Newton, ainda, no século XVII e encontram-se primariamente publicadas em seu livro: “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”.

Pensando analogias....

Para adoçar o mecanismo da dita imperfeição, faço uma analogia ao SPC e SERASA. A lógica me diz que os órgãos foram pensados para serem visitados por alguém. Em algum momento alguém visita, mas não deve fazer dele uma morada eterna. Concordam? Tudo pode acontecer aos diversos fatores da vida, no entanto, a grande diferença das ações humanas corresponde aos tipos de máscaras que se possam usar. 
Sabe aquela que convém? É por aí.  Como diria Jessié Quirino: A dita "política de beco estreito".

Analisemos as relações...

Cada um busca para si o que lhes convém. Tudo é uma questão de escolha. Não nos cabe apontar, pois, decepções acontecem e faz parte da vida embora saibamos que só absorvermos, aquilo que quisermos. 

Quem não sofre impacto? Decepção? 

Espírita nenhum é
 onisciente, onipresente e onipotente. O que serve também para as ditas religiões (todas respeitáveis). 


Busca-se na Doutrina Espírita crer no DEUS de AMOR, devido às confirmações de espíritos de maior escala evolutiva. Bom, pelo menos é isso que consta nas confirmações das Análises de Kardec com os espíritos. E, como bem relaciona o locutor  no vídeo: "O Caminho é individual". 

Pesquisa realizada online...O que encontrei?

Análise em redes virtuais sobre "curtir", "não curtir", comentários ao ego(natural a todos, mas sempre tem um QI (Quem indica ou é líder da maldade. E, sendo "quase deuses" aliena os demais) a começar pela justificativa: "exibicionismo", "destaques", etc e tal (Aff! Cansa a lista)...

Detalhe claro a qualquer navegante com base primária da doutrina dos espíritos: 

A ignorância, a falta de respeito e ética, a não amorosidade e carinho a conduta de um aprendiz na terra, são chocalhadas em redes digitais. E, sabem como conseguem esse façanha?  As ações frequentes são rebuscadas, incontidas, disseminadas e tombadas de disciplina espiritual ( nível de evolução do espírito). O "não curtir" e o "não comentar", deve ser amortecido. 
Onde está Deus? Paremos! Onde está a lógica de tantas imbelicilidades, forjadas no virtual? Cadê a base? Onde estão os livros da codificação? Ah! Lemos? Sim, mas para interpretar precisa de algo mais... Em qual nível de evolução nos leva tudo isso?

Analisem as categorias dissimuladas que conseguir analisar em redes:  

Pausa1
Respirando...   #chiliquevirtual!      #nãovamoscurtir   
#Proibidocurtir. #Proibidocomentar....  #Vaiaumentaroorgulhodoespírito.

É muita viagem em nome de situações que, não condiz com a busca do conhecimento espiritual.   #PELOAMORDEDEUS!         #VAMOSACORDAR!

Vamos as hipóteses! As mais absurdas, confiram! 

1-Qual é o foco da questão? 
Quem consegue algo após muita luta na vida ou sem luta alguma ( alguns conseguem) deve está humilhando quem não conquistou. Condena-o! 

Como sentem-se para incentivar tamanho absurdo? 
Sinto-me humilhado! 

Resumo virtual da ópera online:  
 #‎crisedonãoconquistei,     ‪#‎diplomaéfoco...

2-Qual é o pior de todos os chiliques virtuais? 

É quando profanam: "Kardec nunca usou dos seus títulos para isso, ou aquilo. Foi humilde!"

Aprendamos! Todo pesquisador tem uma vida acadêmica e mesmo que ele não saia falando, o currículo dele vai junto. Portanto, Kardec, foi proferido em todas as citações, como um profissional titular academico em suas diversidades diplomaticas,sim. Apenas foi humilde e relutante a tudo que era exposiçao. Pois, construiu e disseminou saberes. Quer uma prova? Pegue todos os seus escritos e confira aqui.

Pronto! vamos acabar com "mimimi" de superioridade ou inferioridade?

Vamos buscar conhecer e ponto final! 

Vamos acabar com perseguições mentais a quem busca vencer na vida. Isso não é espiritual, nem de Deus. Se na época Kardec não se apresentasse como um pesquisador na área pedagógica não teria reconhecimento tão pouco credibilidade a Doutrina Espírita na geração atual.

Paremos de encher a cabeça de jovens no processo inicial e de carreira profissional. Todos têm o direito de buscar suas habilidades e competências na vida. Encontrar as suas afinidades e relações terrenas. Faz parte da evolução! Hoje, são iniciantes na vida e amanhã terão que arcar com responsabilidades adversas.

Alguém já deixou de olhar o próprio umbigo ou sonho ou pensaram: E, se ficarem frustrados?     Quem pagará? Já se deram conta do que alicerçarmos na vida do próximo? Saindo da teoria, isso sim, é falta de caridade, humildade e amor ao próximo. 

Sabe o que é falta de Humildade? É se sentir melhor do que o outro. Humilhar e blasfemar em nome de uma pseudointelectualidade, pseudoDeus, pseudoEspiritoMentor, isso quando não são os donos de Jesus, Maria Santíssima e o Deus Vivo na internet.  

Finalizando e recordando a aprendizagem doutrinária...

Se não fossem as inferências de Kardec enquanto prática pedagógica que pensou instrumentos de coletas e utilizou numa época obscura, nenhum dos seus escritos teriam a força na prática mediúnica atual. Principalmente, nas referências para a codificação do Espiritismo em diversos países e, em especial no Brasil, que tem uma efervescência religiosa peculiar. 

Aprendo sempre que, devemos dar para Deus coisas boas, portanto, penso que ELE não se preocupa em qual tapete sentamos ou cremos. Isso é um problema individual de cada um. Temos as nossas escolhas e respondemos por elas. 
Como está o teu coração e a tua consciência? É a essa questão que devemos nos vigiar.

Aprendi no caminhar da vida que, eu não sendo espírito perfeito, não tenho o direito de cobrar perfeição de ninguém. Sabe a diferença? A diferença está no que podemos compactuar. 

Análises virtuais...

SER ou não SER ESPÍRITA não é, nem nunca será, o ápice da salvação do espírito, se as ações continuam na hipocrisia. 

Aprendamos que cada ser tem uma conduta particular da mesma forma que aprende e ensina diferentemente. E nada tem relação com a religião a qual se professe, com parentescos, grade curricular terrena, espírito que baixe ou toque para subir, que tem dom de línguas como muitos creem sem questionar ou questionam, ou até mesmo sem língua alguma ou como diacho alguém possa crer.

As pesquisas de Kardec são claras e só foram reconhecidas, e tem um peso, sendo muito mais significativa, na atualidade, do que em épocas passadas, devido a busca intelectual nas defesas de pesquisas pelo estudioso que foi: "um influente educador, autor e tradutor francês. Poliglota (alemão, inglês, italiano, espanhol, holandês) e Pedagogo"(Menção em todas as suas publicações, em especial, nos periódicos científicos que deram toda a direção espiritual reconhecida nos dias atuais).

Quando se fala em crescimento intelectual e conquistas acadêmicas ou profissionais, sendo espírita? O que muitos interpretam? 

Metidos! Orgulhosos!Não precisava postar isso, aquilo... Querem aparecer! etc e tal... 

Pensando a ironia ou loucura percebida:
 

Aiiiiiiiiiiiii que dor! Perdoai! A ignorância não permite ver qual ou quais as razões...
#oremosaodeusOvário!          #suportemos a dor!         Amém!! ...

É preciso muito neurônio para driblar tantas loucuras em rede...

Qual é a base do #chilique virtual? 

Incômodo congestionado em alta dimensão por quem nada faz, e nada produz e, o pior, se incomoda com quem conquista.

Pausa 2.  .#Chiliquevirtual   +  #Robôemrede!       Muita Atenção!!

O que questionamentos, pesquisas, formador de opinião, tem a ver com ser ou não ser humilde? São robôs? Raciocinemos!!...

Se assim for, então, me respondam como Kardec foi reconhecido cientificamente? 

KARDEC continua sendo o real modelo como formador de opinião do século. Se não fosse, o livro dos Espíritos e dos médiuns seriam uma verdadeira, enganação. Portanto, vamos começar a medir o que estamos alimentando diariamente em redes e se não for possível compreender, recorram a um Psicólogo ou a um Psicanalista! 
 Eu não sou, nem tenho dicas para esse nível...

Minha orientação?

Analisem as leituras da Doutrina Espírita. Todos os postulados nos orientam a sermos conscientes, alienação nunca foi o seu foco. Adorar e "curvar-se" só a DEUS! Isso é lícito a todos os Espíritos.

Precisamos parar com essa hipocrisia de que ter humildade é não estudar. Não existe progresso sem estudos. Podemos escolher o que quisermos, mas isso não nos dar o direito de apontar e julgar o outro nas aferições maliciosas ou desagradáveis.  

Particularmente, não acredito em glorificações religiosas. Nem no "Deus" cruel que profana seu próprio povo e o condena ao fogo do inferno, tão pouco, que usa a bondade de um "filho" para mostrar poderes de mãos alicerçadas de sangue, fúria, miséria e sofrimentos de todas as formas. 

Eu creio no DEUS justo e de amor, sem distinção de raça ou credo. Creio no Deus, que por uso de sua formação terrena, nos atribuiu um corpo dotado de funcionalidades e, portanto, dotado de livre-arbítrio.

O famoso "NATAL" nos propõe a arte amar e se pararmos para internalizar todos os dias deveria ser NATAL! Aprendemos por conveniências a sermos bons, justos, amáveis e supostamente equilibrados, em um único dia no ano. Exatamente!!! Conseguimos essa nobre façanha com diversidades de máscaras. 

Para alguns, até fixa um bom efeito. Até por que a atmosfera muda. E, lógico tem que ser considerado porque psicologicamente propõe que, alguém se transforme.

O que penso? Loucura de inferiores numa busca desesperadora de uma "perfeição" para chegar a um Deus. Valei-me, senhor!

Qual é a minha opinião as decepções “religiosas”?

Se vale à pena deixar de ser Espírita ou torna-se Espírita pelo fato de ter mil empecilhos por prática de quem, ainda, está lento no processo de aprendizagem terrena, não me cabe opinar por ninguém. Cada um senta onde deseja. 

Se na engrenagem da evolução da vida e, não interessa como, nem onde começou, sempre vale a pena o final. No processo de formação religiosa aprendemos que devemos fazer o bem, sem olhar a quem e que, para tal, não precisa de uma religião ou diversas religiões salvadoras da vida individual de Ninguém. A escolha e conduta é totalmente pessoal.

Opinar em quê? Para quê? Por que devemos nos apegar a causas se julgamos não ter nobreza alguma?

Não se pode servir a dois senhores, justamente, pelo fato das crenças religiosas afirmarem e reafirmarem a existência de um ÚNICO DEUS. Se ELE é aclamado como um Espírito de AMOR MAIOR, penso que tá valendo. Não interessa onde.

Minha percepção da vida ao longo da caminhada terrena?

Não ser amada por quem quer que seja não é o problema, muito embora, não seja agradável. Triste mesmo seria não ter o Amor de Deus. O resto é caldo de cana e traçamos diariamente, com os gostos amargos da vida cotidiana.

Eu sou o que eu quiser ser, mas sem discernimento, nada serei.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Quando me amei!

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a… humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar muito com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é…. saber viver!

A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.”


(Carlos Drummond de Andrade)

Simplesmente, me identifico...

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Meu Amado Irmão: eternamente em meu coração.

Decidi escrever sobre meu irmão no último dia do ano/2014, para assim cumprir o acordo feito ao  branquelo nordestino que passou pela terra, dividindo alegrias e dores tão iguais e íntimas que serão arquivadas no recôndito da alma. 

No dia 16/08/14 nos despedimos, por telefone, sem sabermos o que aconteceria 7 dias(23/08/14), após nossas risadas e projetos para 2015.  A distância nunca foi o nosso problema, pois, estávamos sempre juntos virtualmente.


Momento  
crucial em SP..
Nossas conversas ficarão guardadas, pois, sempre foram dotadas de alegrias e sentimentos verdadeiros um para com o outro. Nunca perdemos a sintonia e a alegria de nos declararmos enquanto irmãos. O nosso Eu te amo, minha vida! Era tão natural quanto acreditar que acordaríamos no dia seguinte. Até poderia não acontecer, mas sempre acreditávamos...

Ele falava, com muita naturalidade, que acreditava não durar muito tempo na terra, e que a sua passagem seria rápida. Quando eu questionava o porquê dele não falar em casar e ter filhos, ele sempre dizia que eu nunca esperasse ter sobrinhos(as) por parte dele, pois, nasceu livre para voar e amar. 

Em nossas conversas, além túmulo, ele falava que se morresse primeiro viraria um anjo para cuidar de mim. Eu nunca dava  atenção ao que ele falava sobre essas questões,  sempre acreditava que eu o sentiria por perto nos momentos de dor, desejo de um colo e uma boa escuta; como sempre foi na infância e adolescência. 

Ele tinha a melhor escuta para minhas dores silenciadas...Os bálsamos que derramávamos era de puro amor, até nos abraços encharcados de lágrimas e, lógico, tinha que ser de minha parte (sempre fui emotiva e quando eu cometia algo errado, sem perceber, as palavras não saiam). Em seguida as lágrimas caiam pela auto-decepção que eu sentia pelo erro. 

Um longo caminho de um filme que 
parecia não acabar...
Ele foi um exemplo de amor em minha vida, me amou sem esperar nada em troca, cuidou de mim e protegeu como um anjo que sabia que não viveria muito neste plano terreno. Nos amávamos tanto que não tínhamos tempo para cobrança, durante os longos 19 anos, em que ele morou em São Paulo. Afinal, todos os anos tínhamos um encontro marcado...


Importa saber que a sua marca de AMOR permanece em mim...